SER HUMANO CARENTE, SOCIEDADE DOENTE.
Por Rita de Cássia A. Batista
Vivemos hoje o que eu considero um “conflito de valores morais” ou “ inversão de valores morais”. Há 2 décadas apenas, nossos padrões de honestidade e caráter eram outros, muito diferente do que convivemos atualmente. Pessoas honestas eram respeitadas e tinham seu valor reconhecido em nossa sociedade. Ganhavam medalhas de honra ao mérito e tudo mais. Além disso, quando passavam na calçada era respeitosamente cumprimentadas e tinham crédito nas vendas e mercearias de toda a cidade, pois eram consideradas confiáveis. Prova disso é a caderneta dos mercadinhos de bairro que eram suficiente para honrar um compromisso. Hoje o crédito é um verdadeiro calvário que temos que percorrer caso queiramos comprar “fiado”. São consultas, análises e milhares de assinaturas para garantir o pagamento de qualquer bem de consumo.
A palavra de nada vale, aliás ela tem sido usada muito mais para enganar do que qualquer outra coisa. É vendedor, é cliente, é gerente, é atendente todo mundo doente tentando enganar os seus semelhantes, como se isso fosse algo natural numa sociedade organizada, civilizada. Cada vez mais são pesquisadas formas e maneiras de convencer o outro a levar algo de que ele não precisa e depois registra o coitado no spc porque não conseguiu pagar. Tem gente fazendo faculdade para se aprimorar em técnicas de persuasão Se preparem para se defender desse exército de enganadores que estão soltos nas lojas onde entramos inadvertidamente. Hoje eles não me enganam mais, pois tenho em punho minha HP12C para conferir os tais “parcelamentos sem juros”. Conversa para boi dormir, isso não existe. A lógica é simples: se a vista tem desconto é obvio ululante que a parcela tem juros meu amigo, não seja tolo para acreditar em conversa de marketeiro de plantão.
Mas deixemos um pouco o consumo de lado para voltar aos valores. Minha maior preocupação é com as novas gerações. O efeito devassador da corrupção dos nossos políticos é tão preocupante que eles deveriam ser todos capturados de uma só vez, juntamente com seus descendentes diretos e eliminados do convívio social definitivamente, pois estão criando um novo e perigoso conceito de caráter e de valor moral, fazendo com que nossas crianças cresçam acreditando que ser bem sucedido é conseguir passar para trás o maior numero de pessoas possível, é tirar vantagem de todas as situações, é levar a melhor nos negócios e sempre se aproveitar da boa vontade do seu próximo, independente de quem seja. Acreditando que a corrupção é algo normal e perfeitamente aceitável na vida comunitária. Seguir regras para quê? Afinal as leis regras foram feitas para os bobos, pobres e sem informação. Esperto é quem fura a fila, dá sempre aquele “jeitinho brasileiro” de resolver os problemas.
Para dizer a verdade, já vivemos isso. Atualmente é tão raro encontrar uma pessoa que nunca tenha usado de artifícios ilícitos para tirar alguma vantagem. Além de triste é alarmante se deparar com esta sociedade que aplaude do corrupto e desdenha do honesto.
Nossas crianças precisam do bom exemplo para aprender os verdadeiros valores humanos e isso está cada dia mais difícil encontrar em nosso meio. Estamos totalmente carentes de bons exemplos, pois a justiça é branda para com os injustos e infratores e enérgica demais para com as vitimas desta sociedade doente.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Educação emocional na vida do trabalhador
Adm. Rita de Cássia Andrade Batista
ritauberaba@terra.com.br
Inteligência emocional (IE) é um assunto relativamente recente
na área da educação. Após algumas pesquisas e experiências, estudiosos da psicologia como o PhD Daniel Goleman e o psicólogo
Claude Steiner concluíram que nós, seres humanos, possuímos inteligências múltiplas e que a inteligência não vem pronta, ela é
construída durante toda nossa vida, tendo algumas pessoas mais
facilidade que outras para desenvolver determinadas áreas do
conhecimento assim como do comportamento.
Temos portanto, como explicar porque algumas pessoas possuem mais habilidades que outras, nos âmbitos pessoais e profissionais. Analisando o assunto sob a ótica de um administrador de empresas, dentro das organizações é onde vamos poder detectar com bastante clareza a diferença entre as capacidades humanas. Por que algumas pessoas atuam como excelentes vendedores e já como supervisores, são um fracasso? Por que outras pessoas se cercam de papéis e computadores durante o dia e se sentem no paraíso, mas quando lhe é solicitado participar de uma reunião têm graves crises de sudorese? A teoria da IE explica.
Este conhecimento está se expandido desde a década de 90, mas com foco na educação infantil, fase em que o ser humano é mais
receptivo a mudança e ainda está descobrindo a vida. As crianças da
faixa etária, entre 0 e 5 anos, portanto, não possuem vícios de
comportamento, estão formando seu próprio conceito sobre o mundo
que as cerca e têm sido alvo da aplicação desta teoria. A pergunta é:
o que podemos fazer para que nossos jovens e adultos, inseridos ou
desejosos por ingressar no mercado de trabalho, tenham suas capacidades emocionais estimuladas a fim de oferecem uma mão-de- obra de qualidade completa (cognitiva e emocional), que venha a potencializar as competências empresariais na disputa por um mercado cada dia mais competitivo?
Todos os dias são divulgados novos cursos em nível técnico e superior, abrem-se vagas em faculdades e universidades ofertando
capacitação para o trabalhador, mas não identificamos na educação
formal nenhuma atenção voltada para o preparo emocional do
indivíduo, deixando a cargo da natureza esse lado do ser humano que
cada dia confirmamos ser o verdadeiro diferencial do profissional,
porque conhecimento cognitivo não nos falta, qualquer assunto que
queiramos, podemos encontrar pormenorizado na internet, em livros
e cursos diversos pelo mundo afora, mas a educação emocional
aplicada no trabalho, essa, ainda é uma lacuna na área de recursos
humanos. Algumas tímidas sementinhas a germinar lentamente em
terrenos férteis. Sinceramente desejo que uma dessas sementinhas
tenha acabado de cair no terreno da sua mente, neste momento.
Adm. Rita de Cássia Andrade Batista
ritauberaba@terra.com.br
Inteligência emocional (IE) é um assunto relativamente recente
na área da educação. Após algumas pesquisas e experiências, estudiosos da psicologia como o PhD Daniel Goleman e o psicólogo
Claude Steiner concluíram que nós, seres humanos, possuímos inteligências múltiplas e que a inteligência não vem pronta, ela é
construída durante toda nossa vida, tendo algumas pessoas mais
facilidade que outras para desenvolver determinadas áreas do
conhecimento assim como do comportamento.
Temos portanto, como explicar porque algumas pessoas possuem mais habilidades que outras, nos âmbitos pessoais e profissionais. Analisando o assunto sob a ótica de um administrador de empresas, dentro das organizações é onde vamos poder detectar com bastante clareza a diferença entre as capacidades humanas. Por que algumas pessoas atuam como excelentes vendedores e já como supervisores, são um fracasso? Por que outras pessoas se cercam de papéis e computadores durante o dia e se sentem no paraíso, mas quando lhe é solicitado participar de uma reunião têm graves crises de sudorese? A teoria da IE explica.
Este conhecimento está se expandido desde a década de 90, mas com foco na educação infantil, fase em que o ser humano é mais
receptivo a mudança e ainda está descobrindo a vida. As crianças da
faixa etária, entre 0 e 5 anos, portanto, não possuem vícios de
comportamento, estão formando seu próprio conceito sobre o mundo
que as cerca e têm sido alvo da aplicação desta teoria. A pergunta é:
o que podemos fazer para que nossos jovens e adultos, inseridos ou
desejosos por ingressar no mercado de trabalho, tenham suas capacidades emocionais estimuladas a fim de oferecem uma mão-de- obra de qualidade completa (cognitiva e emocional), que venha a potencializar as competências empresariais na disputa por um mercado cada dia mais competitivo?
Todos os dias são divulgados novos cursos em nível técnico e superior, abrem-se vagas em faculdades e universidades ofertando
capacitação para o trabalhador, mas não identificamos na educação
formal nenhuma atenção voltada para o preparo emocional do
indivíduo, deixando a cargo da natureza esse lado do ser humano que
cada dia confirmamos ser o verdadeiro diferencial do profissional,
porque conhecimento cognitivo não nos falta, qualquer assunto que
queiramos, podemos encontrar pormenorizado na internet, em livros
e cursos diversos pelo mundo afora, mas a educação emocional
aplicada no trabalho, essa, ainda é uma lacuna na área de recursos
humanos. Algumas tímidas sementinhas a germinar lentamente em
terrenos férteis. Sinceramente desejo que uma dessas sementinhas
tenha acabado de cair no terreno da sua mente, neste momento.
sábado, 14 de março de 2009
terça-feira, 10 de março de 2009
Olá amigos!
A partir de hoje começo a executar um grande e longamente aguardado projeto pessoal. Sabe aquela fala que diz que o homem somente se completa ao plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho?( Salvo engano é de autoria do grande escritor brasileiro Rui Barbosa.) Então, estou buscando me completar com a produção do meu primeiro livro.
Durante meu trabalho precisarei de ajuda, opiniões e críticas que possam fazer do meu livro o mais aproveitável possível, pois a categoria escolhida é autoajuda. Minha inteção é compartilhar minhas experiências e de outras pessoas com meus leitores, a fim de que possam aprender não somente com seus próprios erros mas principalmente com os erros das outras pessoas, pois acredito num velho provérbio chinez que diz:" Sábio é o homem que aprende com seus próprios erros, mas mais sábio ainda é o que aprende com os erros dos outros".
Fiquem a vontade para postar comentários, sugestões e críticas e peço sua ajuda para criar algo que meus netos possam se orgulhar.
Abraços
Rita
A partir de hoje começo a executar um grande e longamente aguardado projeto pessoal. Sabe aquela fala que diz que o homem somente se completa ao plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho?( Salvo engano é de autoria do grande escritor brasileiro Rui Barbosa.) Então, estou buscando me completar com a produção do meu primeiro livro.
Durante meu trabalho precisarei de ajuda, opiniões e críticas que possam fazer do meu livro o mais aproveitável possível, pois a categoria escolhida é autoajuda. Minha inteção é compartilhar minhas experiências e de outras pessoas com meus leitores, a fim de que possam aprender não somente com seus próprios erros mas principalmente com os erros das outras pessoas, pois acredito num velho provérbio chinez que diz:" Sábio é o homem que aprende com seus próprios erros, mas mais sábio ainda é o que aprende com os erros dos outros".
Fiquem a vontade para postar comentários, sugestões e críticas e peço sua ajuda para criar algo que meus netos possam se orgulhar.
Abraços
Rita
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