terça-feira, 29 de setembro de 2009

Ser quando crescer





Inevitávelmente toda criança tem que responder a essa pergunta: O que vai ser quando crescer?
Eu já quiz ser muitas coisas, professora, psicóloga, médica, etc.
Normal mudar de idéia quando ainda somos crianças,mas eu hoje penso que jamais conseguiremos responder difinitivamente a essa pergunta. Por um motivo muito simples, cada dia somos um, diferente de ontem e de amanhã.
Qual profissão teremos é outra coisa, mas ser alguém muda todo dia, porque somos influenciados por tudo a nossa volta.
Hoje eu responderia o seguinte:
Quero ser alguém que resulte da mistura de várias outras pessoas que conheço, assim seria a pessoa perfeita de hoje.Amanhã certamente trocarei alguns ou todos. Mas hoje quero ter a aparência da Anna Hickman,a sorte no amor que a Bella Swan, a espiritualidade e a inteligência do Paulo Coelho, a humildade de Gandhi, a coragem do Wolverine, o poder de Obama, a inspiração de Stephanie Meyer e o dinheiro da familia mais rica da terra porque o nome alguém que tem muito dinheiro de verdade nunca é divulgado, pois só os tolos se expõem.
Então, hoje respondo que é assim que quero ser.
Amanhã, quem sabe?

Encontro do desejado e a LEI DE JANTE





É muito comum em minha vida acontecer o que chamo de "encontro do desejado". As vezes, no momento em que converso comigo mesma, chego a algumas conclusões sobre certos temas ou conflitos internos. Melhor explicando, citarei um exemplo verídico: quando estava cursando a faculdade me dei conta que todas as vezes que eu tentava me concentrar em alguma disciplina para fazer um exercício ou estudar para provas eu me percebia inqueita, tensa e estava sempre buscando outra coisa para fazer ou pensar além daquilo em que estava tentando me concentrar. Lembrei-me que isso também ocorria quando eu era criança e que eu não tinha paciência para ficar muito tempo estudando.Em poucos minutos eu terminava as tarefas ou deixava para terminar mais tarde e ia logo procurar outra coisa para fazer. Já na faculdade isso começou a me incomodar. Quando eu sentava na frente no computador abria até 10 janelas ao mesmo tempo e ficava navegando sobre um assunto em cada uma delas. Minha mente ficava "cansada na alma" - era assim que eu me queixava a meu marido - mas a inquietude era mais forte que eu e só conseguia párar quando era obrigada a sair: o tempo havia passado, estava morta de fome, precisava muito ir ao banheiro ou coisas assim.
Eu ficava refletindo sobre esse meu comportamento e não conseguia chegar a nenhuma outra conclusão senão que eu tinha algum problema de saúde mental.
Outra coisa que eu não entendia era como meu cérebro funcionava no aprendizado.
Na matemática financeira principalmente, pois eu conseguia entender as explicações do professor, acertava as contas mas não conseguia explicar para os colegas que me pediam ajuda. Era como se meu cérebro desse voltas anormais para resolver a conta mas sempre chegava ao mesmo resultado, tudo de uma forma muito complicada para explicar a outra pessoa. Era de certo modo constragedor para mim, pois eu tirava ótimas notas nas provas, acertava todos os exercícos e quando uma amiga vinha me pedir ajuda, minhas explicações causavam mais confusão na cabeça delas fazendo parecer que eu não queria ajudá-las. Na verdade eu tinha uma dificuldade enorme para explicar como meu rasciocínio funcionava, nem eu mesmo compreendia. Com meus filhos ocorria o mesmo, eu não conseguia realizar com sucesso a função de mãe, de ensinar as tarefas de casa a eles. Logo perdia a paciência e desistia, dizendo a eles que pedissem ajuda as professoras para esclarecer suas dúvidas. Foi muito duro para mim perceber que eu sabia aprender mas não conseguia ensinar, nem mesmo para meus filhos.
Minha cunhada me deu de presente um livro pela ocasião da minha formatura e foi então como eu descobri finalmente, em mais um "encontro do desejado" que o que eu tenho tem nome e tem tratamento para os casos mais graves. DDA - Distúrbio de Déficit de Atenção. No livro MENTES INQUIETAS, descobri que não sou louca e sim que meus neurostransmissores não funcionam como deveriam, e que se não me causassem grandes transtornos, eu poderia viver sem medicamentos e assim vivo até hoje.
Mas voltando ao tema do texto, o que desejo dizer é que sempre que me interesso por um determinado assunto, de alguma forma as informações chegam até mim. E não acho que isso é devido a minha busca por informações, pois eu poderia buscar no lugar errado e não encontrar,acredito que se deve aquele fato de que o universo conspira a nosso favor, quando desejamos verdadeiramente algo ou ainda quando é chegada a hora de começarmos a cumprir nossa missão nesta vida.
Recentemente me interessei pela obra de Paulo Coelho. Desde adolescente ouvia falar dele e de seus livros, da magia e de sua vida conturbada durante sua juventude, de sua parceria com Raul Seixas e tudo mais que envolve seu nome. Porém jamais havia lido algum de seus livros.
Como o universo conspira, quando resolvi lê-lo, minha intuição me guiou para seu primeiro livro, que eu nem imaginava ser o primeiro: Diário de um mago. Neste livro pude ver a essência dele e no momento em que eu buscava o conhecimento que este escritor difunde, eu o encontrei e me apaixonei prontamente por sua alma, como ele mesmo diz em seus livros. Acredito que este seja o segredo para seu sucesso no mundo literário.Estou lendo a cada 10 dias um de seus livros. Já li 6 e continuarei até ler todos. Neste ultimo que li, O Zahir, aconteceu mais um "encontro do desejado". Há 2 anos participei como diretora, da associação comercial da minha cidade e pude constatar algo que agora sei o nome, e descobri esse nome neste livro. Algo que acontecia na associação e acontece demais na nossa sociedade: a incidência da Lei de Jante.

"Lei de Jante".

Embora a lei já exista desde o inicio da civilização, foi enunciada oficialmente apenas em 1933 pelo escritor Aksel Sandemose na novela "Um refugiado ultrapassa seus limites".

Esta lei reza assim: "Não és ninguém, não ouses pensar que sabes mais do que nós. Não tens importância alguma, não consegues fazer nada bem, o teu trabalho é insignificante; não nos desafies e poderás viver feliz. Leva sempre a sério o que dizemos e nunca te rias das nossas opiniões."

Também em seu portal Guerreiro da Luz, o autor sugere a anti-lei de Jante:

"Você vale muito mais do que pensa. Seu trabalho e sua presença nesta Terra são importantes, mesmo que você não acredite. Claro que, pensando assim, você poderá ter muitos problemas por estar transgredindo a Lei de Jante - mas não se deixe intimidar por eles, continue vivendo sem medo, e irá vencer no final."

Encontrei na Wikipédia a seguinte definição:

Existem dez regras diferentes na Lei de Jante, mas todas elas são variações dum único tópico. As dez regras são geralmente tidas como uma unidade homogênea: Não pense que você é especial ou que você é melhor do que nós.


As dez regras são:

  1. Não pensarás que és especial.
  2. Não pensarás que estás no mesmo patamar que nós.
  3. Não pensarás que és mais inteligente que nós.
  4. Não acreditarás que és melhor que nós.
  5. Não pensarás que sabes mais que nós.
  6. Não pensarás que és mais importante que nós.
  7. Não pensarás que és bom em alguma coisa.
  8. Não rirás de nós.
  9. Não pensarás que nós nos importamos contigo'.
  10. Não pensarás que nos podes ensinar alguma coisa'.

No livro, os janteanos que transgridem essa "lei" - que não é escrita, mas sim transmitida oralmente - passam a ser tratados de forma suspeita e mesmo de forma hostil, uma vez que a quebra do código vai diretamente ao encontro do desejo comunitário da cidade, que visa a preservação da estabilidade social e a uniformidade.

Me sinto feliz agora por saber mais sobre uma inquietude minha e aguardo o próximo "encontro do desejado".

Deixo um forte abraço a quem leu este texto.

Rita





segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Matando as saudades das amigas da faculdade.
Pessoas que vieram pra ficar na minha vida.
Compartilhamos muitas idéias e ainda vamos realizar as proezas que só mentes marketeiras poderiam pensar.
Rosangela, Eu, Fabíola e Fabiana.