quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Santuário para Gatos

Este homem salvou vários gatos. Confira as casinhas que construiu para eles.
... Craig Grant comprou um sítio (plantação de árvores) longe da cidade e o transformou num santuário para todos os gatos que ele tem resgatado. Ele mora lá com os gatos dando-lhes muito amor, cuidado e companheirismo.
É difícil imaginar que ele não era um amante de gatos e não queria gatos até conhecer o gato Pepper do seu irmão. Ele também experienciou como criar uma ninhada de gatinhos.
"Durante esse tempo eu aprendí que cada gato tem a sua própria personalidade e não demorou muito para que
os gatinhos ficassem se balançando nas minhas cortinas. Eu não me importava. Alguma coisa tinha mudado,
eu não queria entregá-los para adoção."
A vida em condomínio não era fácil para os gatinhos, então Craig encontrou um sítio e se estabeleceu lá. Nos meses seguintes ele resgatou mais e mais gatos desabrigados e abandonados. O número de novos residentes continuou subindo, então Craig expandiu o santuário para dar mais espaço aos animais.
O sítio foi chamado de Caboodle Ranch e agora é um lar permanente de gatos desabrigados e abandonados.
Cada um deles tem uma triste estória em seu passado, mas agora vivem no paraíso. Gatos devem poder viver em liberdade, e é o que fazem em Caboodle Ranch. Craig construiu várias pequenas casas e decorou o local com cores vibrantes e tons animados. Todos os gatos são castrados e vermifugados.

domingo, 26 de setembro de 2010

Em quem Votaaaaar????

Imagino que tem muita gente se sentindo como eu em relação a estas eleições de 2010.
Se perguntando continuamente em quem votar. Sinceramente espero que sim, que estejam pelo menos pensando nisso ao invés de simplismente se recusando a votar e anulando sua opinião.
Os candidatos que se destacam nas pesquisas são todos politicos profissionais, ou seja, já estão envolvidos até o pescoço em denuncias, escandalos, etc, tudo relacionado a corrupção: a grande mazela social brasileira. Em conversas com pessoas menos intelectualizadas fico assustada como o "efeito esmola" do Lula tem dado resultado. Estas pessoas acreditam que as bolsas miséria que recebem só irão continuar se a dona vencer, ledo engano. Foi um erro do Lula, mas nenhum outro terá como sair fora disso, não a curto prazo. Particulamente parti para uma pesquisa na net para conhecer um pouco mais dos candidatos do meu estado e fiquei ainda mais confusa no primeiro momento, mas após uma breve reflexão cheguei a conclusão que o melhor a fazer é RENOVAR. Sou simpática ao PV, portanto tenho uma tendência a optar por ele na hora H, porém em Minas temos agora, um candidato que atende as minhas expectativas com a causa animal. A proteção animal tem tomado um bom espaço da minha vida ultimamente e confesso que tem feito muito bem não só a mim como a toda minha família. A gente aprende muito com esses seres maravilhosos e cuidar de bichinhos em risco de vida é extremamente gratificante. Dá um novo sentido a nossa vida e faz a gente ser mais humano. Para Deputado Estadual voto no Osvaldo Lopes do DEM, número 25.111, que é protetor independente e sabe bem quais as principais dificuldades que enfrentamos diariamente na lida com os pequenos abandonandos. Se alguém tá se perguntando por que ficar gastando dinheiro com bichos xexelentos ao invés de crianças ou idosos, posso responder. Já tem gente demais cuidando desses. ONGs falsas ou não se dedicam a eles. Políticos em campanha, prometem resolver todos os problemas deles. Já os animais abandonados e de rua não podem chegar num comitê e prometer seu voto, nem a um órgão social e pedir ajuda, se quer falam verbalmente para contar seus problemas. Dependem unicamente de nós, humanos, para lhes alimentar ou tratar suas doenças, se comunicando apenas pelo olhar. São extremamente vulneráveis ao homem, principalmente aos insensíveis que lhes tratam como mercadorias, vendendo seus filhotes, usando-os para rinhas, tração de carroças, espetáculos cruéis,entre outras atrocidades como rituais macabros. Os animais sim, precisam de nossa caridade e atenção.
Enquanto o homem permitir que animais sejam tratados com maldade e desprezo, a humanidade estará sujeita aos efeitos de seus atos.
Enfim, voltando ao assunto inicial, nestas eleições escolham os novatos, façam a limpeza necessária e mostrem que quem manda é o POVO, e não o poder que os politicos profissionais julgam possuir.
Escolham os candidatos de primeira viagem, se eles não corresponderem as nossas expectativas, pelo menos estaremos distribuindo melhor a riqueza fruto da corrupção, porque uma vez eleitos, só depois de 4 anos que teremos chance de trocá-los novamente.
Boa sorte e lembre-se: adotar animais é uma experiência única e muito gratificante.

domingo, 12 de setembro de 2010

Mercadão das Almas- Adriana Bernardino

Escolhi esta foto pra ilustrar o texto porque as fotos reais são chocantes.Mas peço para o leitor imaginar os animais decritos abaixo e mesmo assim não terá a proporção da dor sentida ao ver a realidade destes seres -Rita Andrade


MERCADÃO DAS ALMAS

“Porque os anjos têm asas como as aves.
Porque os homens têm pelos como os bichos.
E todos nós temos alma como Deus!”
(São Francisco de Assis)


Há homens morrendo em todos os cantos do planeta. Mortes horrendas, desnecessárias. E há homens que, enquanto não morrem, assistem ao espetáculo da violência, faces da morte distribuídas por canais de TV, pedaços de corpos disputados por jornais e revistas. É este o programa da família. Crianças acostumadas, desde a mais tenra idade, ao sadismo de seu semelhante.

Será esse o motivo? Eu procuro um motivo que justifique a frieza do homem diante do sofrimento do outro, seja lá que outro for. Foi assim com Sócrates, Cristo, Zumbi, Gandhi, Martin Luter King, Tiradentes, Lennon, garotos arremessados de um trem em movimento e tantos outros que, a seu modo, exerciam ou lutavam pela liberdade e pela paz, mas foram premiados com a cruz, com a faca, com a bala, com a bomba, com a tortura, carentes de inteligência e de sanidade.

Quais são mesmo os motivos? Ainda não sei. Ser humano sem humanidade? É um triste paradoxo. Como se um peixe que não soubesse nadar, como uma águia que se recusasse a voar. Estou perplexa.

Aqui, no Mercado da Cantareira, em São Paulo, acompanhada de meu amigo Christopher, essas interrogações me invadem. Esses porquês.

Como é que esses homens, sem humanidade, vão-se comover com animais amontoados em gaiolas, implorando por socorro, por misericórdia?

Há, por exemplo, um box especializado em venda de animais para rituais religiosos. Há pequenos bodes, cabritos e galos pretos à espera do sacrifício. Os primeiros nem lutam mais pela vida. Chegaram a lutar antes de entrar num caminhão, a milhares de quilômetros daqui. Chegaram a lutar dentro do caminhão – com berros, com chifradas – por ar, por água, por comida. Agora, presos numa cela de azulejos brancos, eles se ferem um aos outros.

Estão cegos, paralisados pelo medo e pela dor. Acaricio a cabeça de um deles, que não reage. Parece um animal empalhado. Só sei que está vivo porque o corpo esquelético respira.

Uma pessoa se aproxima. Olha os galos pretos, que gritam inconformados. Eles são valentes. Ela escolhe um. O dono do box – um homem branco, gordo, com uma expressão tão fria quanto a de um manequim de loja (terá filhos? terá um amor?) – o dono do box abre a gaiola e agarra o animal pelas pernas. O galo bem que tenta reagir: grita, bate as asas, imponente. O dono, então, levanta-o e, com precisão, arremessa sua cabeça contra a parede. Não, o bicho não morre. O homem é “bom” no que faz. Deixa-o em estado de choque, entre a vida e a morte. Porque seu novo dono o quer vivo: o ritual exige seu sangue quente.

O funcionário do box, mais falante, diz que tem dó dos bichos. Mas o que se há de fazer? “Nós cuidamos deles, passamos remédio nos olhos feridos. Mas eles se ferem novamente”, explica o rapaz, o erro dos bichos.

Chega? Não. Há também os coelhos. Um deles, cujo valor foi estabelecido em trinta reais, lambeu meus dedos quando o peguei no colo. Nunca tinha visto isso. Queria levá-lo comigo; entretanto, Christopher me disse que seria um incentivo à continuidade daquele comércio. Não levei. Hoje, sinceramente, arrependo-me.

Eu não queria ver mais nada. Mas ninguém entra num local desses impunemente. É preciso ir ao Mercado Municipal, próximo ao da Cantareira, onde também há animais. Estes, por sua vez, estão todos mortos. São exibidas cabeças de porcos dentro de um freezer transparente com o nome de “Porco Feliz”. E um anúncio grande num outro box, com os dizeres: “temos filhotes de javali”. Sim, tem gente que faz sua ceia de Natal com filhote de javali.

Estou cansada. Não aguento mais ver essas fotos nem escrever sobre o que vi. Eu só espero que as pessoas – nas festas de Natal e Ano Novo – valorizem mais o amor do que cadáveres sobre a mesa, façam mais amor do que rituais sangrentos. Porque a vida nos dá o que damos a ela. Só teremos um ano melhor se plantarmos, uma a uma, as sementes dos frutos que queremos colher.

Eu desejo a todos vocês que saibam semear com sabedoria.

Adriana Bernardino

sábado, 4 de setembro de 2010

Instituto Nina Rosa e a série de vídeos Não Matarás.


Convido você, que é gente, a assistir esta seríe de 7 vídeos.
Perdemos nosso tempo com tantas futilezas na rede, mas posso te assegurar que será um tempo muito bem aproveitado.
http://www.youtube.com/watch?v=zKLjT3s_hCI

O que não conhecemos não poderemos mudar.
Não Matarás é fruto do trabalho sério do Instituto Nina Rosa.
http://www.institutoninarosa.org.br/

É dificil ver como o homem ainda é pré-histórico em certos conceitos.