sexta-feira, 21 de agosto de 2009

CAPITULO I

Desde minha adolescência me sentia a espera de alguém. Como se houvesse um dia marcado para encontrá-lo ou coisa assim. Eu não sabia que dia era esse, mas a sensação de que a data estava agendada em meu livro da vida era muito nítida em minha mente. Não sabia quem poderia ser, mas a certeza de que era a pessoa certa vibrava dentro mim como quando se houve um grande sino de igreja a bater avisando a hora da missa. As vezes, nos meus sonhos, a imagem de um rosto vindo ao meu encontro me gelava o estômago, mesmo sonhando. O rosto não era de uma perfeição em se tratar de beleza, mas o olhar, esse sim, era de tirar o fôlego de qualquer mulher. Olhos castanhos, cílios espessos e longos, sobrancelha desenhada que produzia uma perfeita harmonia naquele rosto desconhecido. No sonho eu procurava gravar cada detalhe do rosto a fim de me ajudar a memorizar aquelas feições para quando o grande dia chegasse. Eu queira demais conseguir identifica-lo em qualquer lugar que meu destino me aguardasse. Não foram muitas noites repetindo esse sonho, mas o suficiente para gravar aquele rosto em minha memória, como se fosse uma dica vindo de alguma dimensão, me dizendo que havia algo previsto para mim e que eu deveria aguardar.

Sempre fui desligada dessa coisa de namoro de verdade. Claro que lá pelos 10 anos eu já havia me percebido uma menina e também percebido os meninos. Já achava alguns garotos interessantes, sempre os mais inteligentes e atraentes fisicamente, mas tudo era muito platônico. Restringindo-se apenas aos olhares discretos por minha parte. Jamais comentei com qualquer amiguinha meu interesse por este ou aquele menino. Eu ficava apenas sonhando acordada, sempre fui muito boa nisso. Eu passava horas envolvida em meus devaneios, acordada e imaginando diferentes maneiras de conversar com meu preferido, mas nunca isso se materializava. Eu morreria se ele me abordasse. Era capaz de ser agressiva com ele para não demonstrar o que eu sentia. Coisa de criança mesmo. As únicas vezes que eu chegava mais próximo de me relacionar com meu escolhido era quando acontecia a festa Junina na escola. Aquilo era muito para mim, mas como eu poderia ficar perto dele e não necessariamente teria que falar com ele, eu sempre topava todas. Engraçado que na maioria das vezes eu conseguia ser escolhida como par do meu preferido. Será que havia uma força oculta que me ajudava? E assim levei minha vida amorosa até o fim do ensino fundamental. Até os meus 15 anos eu brincava de bonecas, de casinha, essas brincadeiras infantis sem nenhuma presunção amorosa. Eu era uma criança muito ingênua e apreciei cada etapa daquele tempo como se deve, sem pular nada. Jogos de bola na rua, corrida com a meninada da vizinhança e tudo mais que uma infância numa cidadezinha do interior, na década de 80 permitia. Quando ingressei no então chamado segundo grau, foi que comecei a me aproximar mais dos meninos, nesta etapa isto é inevitável. Os hormônios borbulhando, as transformações no corpo, a beleza sendo evidenciada a cada dia. É fatal...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

SEMPRE CABE ROMANCE EM NOSSA VIDA


Recentemente terminei de ler a série TWILIGHT ou CREPUSCULO da autora americana Stephenie Meyer e digo na minha mais humilde conclusão que esta mulher conseguiu uma proeza inacreditável. Ela recriou um romance que consegue superar Shakespeare em seu classico Romeu e Julieta.
Um romance encantador entre um vampiro e uma humana. Em todas lendas já ouvidas, vampiros e humanos sempre se atrairam, mas com a conotação empregada pela a autora nesta obra, isso nunca antes foi imaginado. A adorável história vem arrebatando multidões tanto em vendagens de livros - mais de 42 milhões - quanto em bilheterias do filme em todo o mundo, sendo que até agora apenas um filme foi lançado, da série de quatro.
O romance é simplesmente a equação mais impensada quanto fascinante, onde um vampiro vegetariano se apaixona perdidamente por uma jovem humana demasiadamente frágil. Porém a imaginação da autora deu a essência mais incrível que já tive conhecimento. Não sei se devido minha personalidade também romântica, fui rapidamente "envenenada" pela história, mas o fato é que ao assistir ao filme em novembro de 2008, senti um ímpeto muito grande para saber como continuaria a saga e logo comprei os três livros sequentes. Cada um mais envolvente que o outro.
Se por um lado me deleitei com o romance, tão repleto de detalhes estonteantes e sentimentos inusitados, por outro lado me fascinei ainda mais com a capacidade desta autora em produzir uma obra que atingiu da mesma maneira a tantos leitores por todo o mundo. Particulamente eu não sabia que tal coisa poderia acontecer, pois cada pessoa possui uma forma particular de assimilar uma leitura, sempre de acordo com o grau de desenvolvimento do seu intelecto.
Mas o que Stephenie Meyer conseguiu, claramente percebemos, que foi um feito de grande magnitude, comparado aos maiores nomes da literatura mundial. Ela entrou para a história como uma das mais influentes pessoas da atualidade e acredito que será assim ainda por um bom tempo, pois os demais filmes da série serão lançados até 2011, fato que fará com que a autora esteja na mídia mundial por um bom tempo, além do que, quem leu um livro que seja da série jamais esquecerá.
Imagino quão grande seja a satisfação da autora ao se dá conta do sucesso que alcançou com sua idéia. Também penso em qual impacto isso lhe dará em sua vida pessoal e profissional, considerando que tudo o que ela produzir daqui para frente será fatalmente comparado com a série Twilight.
Se no livro, os personagens são tão bem descritos e todos de uma forma inexplicável se fazem tão apaixonantes, no filme, eles foram felizmente muito bem escolhidos, como se algo de outra dimensão os colocassem no mesmo lugar propositalmente para formarem o mais perfeito elenco a fim de dar corpo físico aos elementos da história. Rumores dão conta que não haviam muitos recursos financeiros disponíveis para a produção do filme, porém como a história em si já causava fascínio, os recursos foram suficientes para dar a roupagem devida ao romance. Conclusão: o filme teve cerca de 80 milhoes de dólares em bilheteria - de acordo com site: http://www.omelete.com.br/cine/100016610/Bilheteria_USA__Crepusculo.aspx - e nossos sonhos romanticos nunca mais serão os mesmos após conhecer essa mais que maravilhosa fantasia de amor.
Se você já assistiu e leu os livros, bem-vindo ao mundo dos Cullens, mas se ainda não, procure logo por eles e coloque mais tempero em sua vida!